Este é o primeiro evento online da história da Ecolução e aquele que lança uma nova abordagem do conceito de Educação Ativa, através do nosso canal no Patreon. Todos os participantes na Oficina Espiral de Inverno, estão convidados a participar gratuitamente!
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A Engenharia Natural, também conhecida como Engenharia Ecológica, é o conjunto de técnicas que constroem soluções à base de coisas naturais.
A Educação Ambiental é eventualmente a última esperança da humanidade. Para sobrevivermos no longo prazo neste planeta que nos acolhe, precisamos superar a teimosia obsessiva de esgotar os seus recursos para nosso proveito de curto prazo.
A Ecolução abraça este propósito, com o seu conceito, o de #EcologiaAtiva, de mãos na terra, sorriso no rosto e chama na Alma. Queremos superar o atual modelo de exploração, que nos esgota e contamina, para um novo modelo de cooperação que nos reforce a capacidade de vivermos uma vida mais sã, plena de de propósito e vitalidade. Queremos fazê-lo construindo o bem-estar de hoje, na perspetiva de um amanhã que se prolongue por muitas e muitas gerações. Afinal, como diria a sabedoria índia, vivemos hoje num planeta que pedimos de empréstimo às gerações de amanhã. Precisamos de todos, do mais novos aos mais idosos e precisaremos ainda dos que estão para vir, para dar a volta por cima das dificuldades que sentimos como consequência da nossa própria ação. Por isso, pusemos todas as fichas, todas as poupanças da Mushmore Coop, na Casa da Ecolução. A Mushmore Coop, orgulha-se de ser uma organização sem fins-lucrativos, que põe, ano após ano, todo o excedente em investimento, conquistado com o apoio dos nossos clientes, formandos, parceiros e patronos. Assim continuaremos, com a garra, o suor e a imensa paixão que nos caracteriza por sermos parte integrante deste maravilhoso Ecossistema que a todos nos sustém. O Futuro a nós pertence, nós somos a centelha da criação que se manifesta a cada momento. Para que o amanhã seja mais forte, mais sábio, mais compassivo e compreensivo, quer dos erros humanos, quer das virtudes dos recursos que o Ecossistema nos dá para superarmos, juntos, qualquer contrariedade. Temos a inteligência, a força, a comunidade de cooperação. Falta-nos quiçá, a Visão da Águias, a coragem dos Felinos e a chama do Dragão. Falta-nos sermos Equipa, uma só, em conjunto com todos os agentes do Ecossistema, cooperando coletivamente num único propósito: Evoluir e prosperar juntos, numa família única, unida e universal. https://www.mushmore.net/formaccedilatildeo.html A educação é, eventualmente, o instrumento base para que seja possível uma mudança civilizacional de paradigma, de compreensão da nossa função ecológica, que nos leve e eleve à condição de sobreviventes do nosso descontrolo.
Fala-se em sobre-população humana. A grande maioria dos países onde as mulheres superam na conclusão de licenciaturas, as pirâmides demográficas são envelhecidas e o número de filhos não ultrapassa os +- 2,45, o que significa nestes países a não renovação das suas gerações. Ou seja, perdem população, sempre que as mulheres têm acesso a educação superior que lhes permita ter uma carreira profissional. Possibilitar uma carreira profissional a todas as mulheres e já agora a qualquer humano no planeta, significaria o fim da pobreza, da fome, do subdesenvolvimento, dos monopólios e multinacionais sem rosto e eventualmente até de guerras, com a diminuição da testosterona na esfera do poder e das relações internacionais. Significaria também o fim de t-shirts a 1,2€, o fim de telemóveis super-plataformas digitais a 200€, automóveis que seriam de luxo à 20 anos, hoje a 20.000€. A acessibilidade do consumo, dos metais e areias raras dos componentes eletrónicos, todo o frenético transporte de tudo em cada momento de transformação em pontos do planeta diferentes, está a provocar o fim dos recursos de inúmeros povos e a crescente insustentabilidade das suas formas de vida, mesmo na Europa. Doenças raras tornadas comuns, vagas de mortes nas vagas de frio e de calor, muitos, cada vez mais ataques cardíacos fulminantes cada vez mais jovens idades da vida. Esta sombra, está aqui para nos morder o pelo, persegue-nos em todo o lado onde estamos e vamos, porque somos nós, sem consciência, os seus diretos atores. Qualquer que seja a pergunta na direção do que fazer, uma resposta serve na sua base a todas as perguntas: Sendo autónomos. Podemos acrescentar, do micro ao macro, do nano ao mega, sendo autónomos como indivíduos, como grupos familiares e de proximidade, como comunidades, como regiões, como países, como continentes. Vivamos sim, a globalização do conhecimento, a partilha do saber da tecnologia, a mundialização da educação científica e ambiental de como poderemos viver neste planeta, enquanto o Sol nos deixe. Hoje, com mais força do que nunca antes, surge a urgência de um serviço ecológico educativo, de partilha, de cooperação, de reinvenção. De busca de novas soluções a novas realidades, com a da próxima semana, com concelhos com temperaturas acima dos 45 graus, com o país em seca extrema, com os solos cada vez mais empobrecidos e contaminados por água, terra e ar. Estamos tod@s juntos neste mesmo destino, individual, tribal, comunitário, local, regional, nacional, continental e planetários. Estamos t@dos condenad@s a superar junt@s a condenação antropocénica que nos une, da qual fazemos ainda parte e que teremos coletivamente de transformar em algo novo, brilhante, saudável, próspero e geracional, para nós e todos os seres vivos que nos vão sustentando por cá. Desbravar terreno é o melhor movimento de encontro a nós próprios. Pela primeira vez em casa própria, a formação prática e pragmática, no terreno, com a alma, a adrenalina, a comunhão, a conexão e a entrega à energia da regeneração.
Ouvir falar é uma memória vaga, fazer em conjunto é uma experiência assimilada, conseguida e participada. Aprender é bom, compreender é excelente. Na aprendizagem, ver e ouvir, pode em alguns casos ajudar, mas o foco é a experiência, o conjunto de sensações que encontraram o seu lugar na nossa memória genética que vai ter continuidade logo que retomamos essa ação. Para tal serve a formação da Ecolução, para criar hábitos, renovar comportamentos, dissociar e reassociar sensações, largar e renovar conceitos. O que há é o que se vê, sem cartas na manga, nem sessões para encher chouriços. O momento é agora, saber assentar os pés na Terra, escutar o vento e o rio, observar as plantas que se erguem ao ar, reconhecer o motor de vida que se origina no Deus Sol. Seja qual for o tema, seja qual for o título. Pedimos ao público exigência nas nossas ações por ecologia em ação, disponível a qualquer um, no melhor aproveitamento dos elementos. A nossa tecnologia de base tem os mesmos milhões de anos que a evolução da vida, redesenha-se em constante apuramento genético, tem índices eficiência sempre no topo e está universalmente disponível nas bolsas de regeneração esquecidas ou protegidas pela humanidade. O compromisso é dotar cada um das ferramentas de análise racional necessárias à tomada das melhores decisões a cada momento. É transmitir como a observação de cada elemento, nos dá logo senão todas, grande parte das respostas de como devemos preparar uma intervenção. Esse é o propósito. Que qualquer pessoa que os frequente, saia a saber escutar cada pedaço de terreno que pise, saiba compreender as necessidades, avaliar os recursos, tomar as decisões e cumpri-las, que é sempre o que dá mais prazer. Compreendermos como também nós somos mais um bichinho do Ecossistema, pronto a servir com o seu melhor serviço ecológico para um ecossistema de saúde, equilíbrio, prosperidade e abundância. Desejo a tod@s um fantástico fim de semana de reencontro com o nosso melhor serviço ao Ecossistema que nos sustém. João Oliveira Todos os bichos na natureza têm o seu habitat. Todos os micróbios decompositores têm o seu substrato. O mistério é curto, todas as pessoas gostam de se sentir em casa. Em casa procuramos o mais elementar, descanso, privacidade, espaço para nutrir e espaço para criar, desenvolver o melhor que há em nós. Da melhor ideia à melhor solução há um caminho que pede as respostas que só o silêncio e o tempo trazem e que se vão juntando peça a peça até o puzzle estar disponível para qualquer pessoa o utilizar. A ciência cansa ao ouvido e a mente pós-moderna pede em tudo o imediato. Costumo dizer que acredito no que funciona, mesmo que não o compreenda na sua totalidade. Este pragmatismo é dilacerante no mercado, como nas carreiras, quem sabe o seja também nas vidas. "Ou surges pronto e adaptado ou tornas-te parte do passado." poderá se tornar um novo dizer no catálogo de provérbios global. A rapidez de adaptação obriga, felizmente, à procura de nichos. Apresentamos somente o que já está desenvolvido, enquanto pacientemente desenvolvemos aquilo que a visão alcança que será querido num futuro breve. Para termos esta visão, basta-nos encontrar as necessidades de hoje que são atacadas com tecnologias do passado, insustentáveis, resultado a maioria das vezes da teimosia que deriva da vaidade humana. Esta visão são os alicerces da Casa da Ecolução. Compreender que para tudo o que precisamos hoje, já existe uma solução natural, muitas vezes literalmente à frente dos nossos olhos e a maioria das vezes incompreendida ou simplesmente desconhecida. Da produção de combustíveis aos plásticos, da descontaminação de solos, ar e água à produção de fertilizantes a partir de resíduos, existe já um planeta de soluções naturais apresentadas por plantas, bactérias, protozoários e fungos, tal como existe nos animais em relação à mitigação do fogo. Cada unidade agroalimentar, industrial ou residencial pode e deve ser excedentário na produção energética. A maioria tem condições de libertar a água tão limpa quanto a recebeu, os restantes podem-nos fazer enquanto comunidades, através de plantas, minerais e micro-organismos, sem grandes equipamentos nem engenharias. Cada propriedade residencial com pelo menos 1000m2 pode ser auto-suficiente em energia e alimento. Muitas destas podem ser auto-suficientes em água, infiltrando-a no solo, na sua maioria de onde a extraiu, mais limpa que a obteve. Com plantas, minérios abundantes e micro-organismos. Este é o propósito da Casa da Ecolução. Apresentar uma a uma, cada solução in-sito, a funcionar, autonomamente, em tempo real, em ações programadas. É também proporcionar um exercício visível de soma de simplicidades num desenho produtivo que funciona como um todo coerente, sólido nos alicerces ecológicos que sustentam a sua produtividade.- -Teremos uma programação disponível em breve, com eventos mais curtos, mais longos e on-line. -Teremos programação tendencialmente em Inglês, com eventos em Português sempre que o público seja nacional, corporativo ou comunitário. -Estamos alinhados com o propósito de construir uma plataforma de apoio a projetos de investimento ecológico e ambiental estrangeiro, com especial atenção para aqueles na região norte interior. -Teremos finalmente um linha regular de conteúdos digitais que pretende apoiar qualquer projeto alinhado com o propósito regenerativo da Agroecologia e merece por isso, o nosso apoio responsável e de encontro à nossa identidade cooperativa de solidariedade e inclusão. Para saber mais, por favor subscreva a nossa Newsletter. Para a humanidade compreender o valor ecológico, teve de recentemente criar um novo conceito a que a ciência chamou de "Serviços de Ecossistema".
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AutorJoão Oliveira - Gestor Agroecológico Histórico
Outubro 2022
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